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Arte indígena no Brasil
Hoje em dia, no Brasil, grande parte das pessoas pararam de olhar a arte como algo importante, porém arte é muito mais do que um quadro pintado ou uma escultura do séc XV.
Praticamente tudo que nos entretém e nos passa uma beleza visual é arte, como por exemplo: O belo design de edifícios gigantescos, o design de um carro de luxo, as casas que compõe nossa vizinhança, e muita outras coisas...
Não é menos importante então a arte do verdadeiro povo brasileiro, os Índios, logo que a imaginamos já desanimamos e nos desinteressamos, mas pare para refletir um pouco sobre este povo e pense o quanto podemos aprender com eles:
Os Índios são hábeis em diferentes tipos de artes como:
Arte da Cerâmica
Trançado
Pintura corporal
Nestes tipos de arte, os indígenas usam dos mais diversos materiais para fazerem seus utensílios e suas artes eles usam: madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e plumas das mais diversas aves. Evidentemente, com um material tão variado, as possibilidades de criação são muito amplas, como por exemplo, os barcos e os remos dos Karajá, os objetos trançados dos Baniwa, as estacas de cavar e as pás de virar biju dos índios xinguanos.
Para estes povos a maior parte do que chamamos de arte, para eles são apenas objetos de uso diário, o que nos mostra o quão criativos e dedicados nossos índios são, diferente do que muitos pensam, imaginem toda essa diversidade de arte e criatividade multiplicada pelas mais ou menos 200 tribos existentes no Brasil...
Então vamos reconsiderar e aprender com esse povo que tem muito a ensinar.
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Arquitetura Indígena
Em frente a grande precariedade de dados históricos disponíveis, e a grande diversidade de culturas indígenas brasileiras, fica quase que impossível retratar cada uma delas em particular.
Sabemos que o Brasil sempre foi habitado por índios antes do descobrimento, e depois houve o contato com os jesuítas, com os colonizadores, os negros africanos, os bandeirantes, ao longo dos anos, caracterizando-se em uma rica fusão de culturas, exceto aquelas regiões mais distantes do litoral, aonde a ação colonizadora não penetrou, ainda prevalece uma forte influência tipicamente brasileira.
Aldeia ou Taba
É formada por um conjunto de 04 a 10 ocas, aonde residem várias famílias indígenas (ascendentes e descendentes), podendo chegar à 400 pessoas.
A forma mais comum presente nas habitações indígenas são as aldeias, também conhecidas por tabas. Tal solução arquitetônica, foi utilizada em grande escala pelos índios tupis, e índios guaranis do sul do Brasil.
Essas construções são distribuídas de forma ortogonal, de modo a formar uma grande praça central, na qual podem ser realizadas atividades cotidianas, festas, cerimônias e rituais sagrados. Cada uma dessas casas é denominada de "oguassu, maioca ou maloca (casa grande)", sendo dividida internamente pela estrutura do telhado em espaços quadrados de 6m x 6 metros, onde reside em cada uma delas, uma família. Este espaço é denominado oca (tupi) ou oga (guarani). O tamanho de cada casa, depende do tamanho da tribo, podendo chegar a mais de 200 metros de comprimento. Geralmente, não passavam de 150 metros de comprimento, por cerca de 12 metros de largura. Os indígenas eram sedentários. Quando uma casa ficava velha, e a cobertura em palha extremamente seca, era queimada e outra de igual formato era construída em seu lugar. A maneira de residir era muito controlada, respeitava-se ainda a vivência dos demais habitantes da casa, antes de tomar qualquer decisão.
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Acervo de Edimar Cid Ferreira
Após a falência de Edimar Cid Ferreira, o ex- baqueiro dono Banco Santos, seu grande acervo de obras indígenas foi expostos em 2008 após ser confiscado pela Justiça.
Neste acervo foi exposta uma gama de objetos de várias tribos brasileiras que mostra a diversidade de objetos e cultura que esses povos podem nos oferecer:
Aqui temos um banco produzido pelos índio meinacos, a mais antiga tribo do Alto Xingu
Este é um belo adorno, uma coroa-radial da tribo Rikbaktsa, do Mato Grosso
E aqui um lembrete da tribo Urubu-Kaapor, do Maranhão
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A música indígena brasileira faz parte do vasto universo cultural dos vários povos que habitaram ou habitam o Brasil. Sendo uma das atividades culturais mais importantes na socialização das tribos, a música dos índios brasileiros tem uma enorme variedade, tornando impossível um detalhamento mais profundo.
Ao contrário do que se poderia supor, a tradição musical indígena não é um objeto de antiquário, é algo vivo e sempre em mutação, sendo constantemente praticada e renovada, incorporando até mesmo material não-índio, ainda que mantenha seus valores e formas essenciais preservados, e é uma vitrine de suas visões de mundo, cristalizadas em formas sonoras.
A maioria dos povos indígenas associa sua música ao universo transcendente e mágico, sendo empregada em todos os rituais religiosos. A música indígena é usada com finalidades de socialização, culto, ligação com os ancestrais, exorcismo, magia e cura.
(Ritual na aldeia Matokodakwa, Terra Indígena Enawenê Nawê.)
Uma das bases do sistema social indígena são os grandes rituais como o Quarup, o Yawari, o Iamurikumã e os rituais de iniciação. Estes cerimoniais, dos quais muitos são intertribais, funcionam como uma língua franca de comunicação não-verbal entre etnias diversas.
Seu instrumental inclui instrumentos de percussão e sopro, os mais empregados, mas classificações próprias dos índios fazem distinções diferentes, com dezenas de categorias para "coisas de fazer música". Os instrumentos podem ser feitos de uma variedade de materiais, como sementes, madeiras, fibras, pedras, objetos cerâmicos, ovos, ossos, chifres e cascos de animais.
(Alguns instrumentos indígenas usados nas musicas e rituais)
Uma das bases do sistema social indígena são os grandes rituais como o Quarup, o Yawari, o Iamurikumã e os rituais de iniciação. Estes cerimoniais, dos quais muitos são intertribais, funcionam como uma língua franca de comunicação não-verbal entre etnias diversas.
Seu instrumental inclui instrumentos de percussão e sopro, os mais empregados, mas classificações próprias dos índios fazem distinções diferentes, com dezenas de categorias para "coisas de fazer música". Os instrumentos podem ser feitos de uma variedade de materiais, como sementes, madeiras, fibras, pedras, objetos cerâmicos, ovos, ossos, chifres e cascos de animais.
(Alguns instrumentos indígenas usados nas musicas e rituais)
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